VIEIRA, T. C.; VIEIRA, L. L.; TERRA, S. R.; OLIVEIRA, D. M. M. C.; JONK, F.; HLAVAC, N. R. C.; SUEIRO, F. A. R.; PAVAN, L. F.
Introdução
Carcinomas sólidos mamários são neoplasias de origem epitelial malignas, nos quais a metástase óssea é incomum, com informações escassas na literatura das décadas de 70 e 90. O objetivo deste estudo é descrever as características morfológicas e imuno-histoquímicas de uma metástase óssea de carcinoma sólido mamário em uma cadela.
Caso
Claudicação progressiva MPD → Aumento de volume firme região femoral distal direita → Indicação de amputação → Piora em 20 dias →
Mastectomia prévia – CARCINOMA SÓLIDO
Imunomarcação positiva para – AE1AE3, RE, VIMENTINA
Imagem 1 – Radiografia de pelve
(A) e MPD (B) evidenciando osteólise
de fêmur distal direito associada a aumento
de volume em tecidos moles.
Imagem 2 – Citologia da lesão femoral por punção
aspirativa por agulha fina (PAAF) evidenciando maioria
de células epiteliais com citoplasma basofílico, raros vacúolos,
núcleos redondos a ovais, anisocariose, cromatina grosseira,
macrocariose e nucléolos evidentes (1 a 2).
Imagem 3 – Imuno-histoquímica e histopatologia a partir da biópsia óssea. A. Marcação imuno-histoquímica positiva para AE1AE3 – 40x; B. Marcação imuno-histoquímica positiva para Receptor de Estrógeno – 40x; C. Metástase em osso de Carcinoma sólido em mama, H&E – 40x.
Conclusão
Por meio da técnica de imuno-histoquímica foi possível distinguir ambos os tumores e observar a semelhança de biomarcadores que levaram à conclusão de metástase óssea decorrente de um carcinoma mamário sólido. Contribuindo, dessa maneira, para a importância da utilização de técnicas mais apuradas para o diagnóstico do câncer na medicina veterinária.
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